Exemplos: sensação de ter sido enganado; não obter qualquer resposta a um e-mail enviado a alguém; não ser reconhecido pelo bom trabalho que fez.
Todos nós disparamos emoções negativas quando estas sensações aparecem.
Há um gatilho, quase sempre ligado à mesma raiz: o sentimento de não ter sido valorizado ou de ter sido diminuído por alguma outra pessoa, por palavras ou comportamentos.
Como estamos nos sentindo - e mais especialmente se estamos ou não nos sentindo reconhecidos e apreciados - influencia o nosso comportamento, consome a nossa energia e afeta nossas decisões durante todo o dia, estejamos cientes disso ou não.
Nossa necessidade emocional central é “sentir valorização”.
Através de diversos estudos sobre os efeitos do estresse, os pesquisadores descobriram que os maiores aumentos nos níveis de cortisol - o que significa a mais perniciosa resposta "luta ou fuga" – são disparados por "ameaças à aceitação social, estima e status."
Sentir-se valorizado (e valioso) é quase tão importante quanto uma necessidade alimentar. Quanto mais sentimos que o nosso valor sofre algum risco, mais preocupados ficamos com a defesa em restaurá-lo, e passa a ser menor o valor que somos capazes de criar para o mundo.
O mantra de um gestor deve ser: "Firmeza em relação às questões, mas ternura com as pessoas".
Grandes líderes são sensíveis às necessidades das pessoas em se sentirem valorizadas porque reconhecem a mesma necessidade em si mesmos.
Não é o comportamento de uma outra pessoa que deve disparar emoções negativas em você.
O que dispara estas emoções é o modo como você interpreta esse comportamento, e como isso faz você se sentir sobre si mesmo.
Ao invés de focar sua atenção na outra pessoa quando você se sentir provocado, tente voltar a sua atenção para dentro de você mesmo.
Primeiro mantenha o seu corpo quieto e desarme o gatilho, respirando profundamente. Em seguida, faça a si mesmo estas perguntas:
"Por que estou sentindo que o meu valor está em jogo aqui? Ele está realmente em jogo?"
Finalmente, considere como você pode manter o seu valor, sem atacar o valor da pessoa pela qual você se sente ameaçado.
A CULPA apenas mantém vivos o gatilho e a emoção negativa.
Nosso desafio é sempre nos reconectarmos aos nossos valores essenciais, mesmo quando a crítica de alguém nos machucar profundamente.
Isso requer, em primeiro lugar, compaixão por nós mesmos.
Muito bom!
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