Na semana passada recebi vários comentários ao artigo que enviei (Quem você pensa que é?), todos eles perguntando “o que fazer”, que é o foco do artigo desta semana.
Somos mais capazes e eficazes quando somos nós mesmos e não quando interpretamos um papel. Parece simples, pois basta sermos quem somos.
Mas, se não tivermos consciência de quem somos, seremos o nosso ego, seremos aquilo que pensamos que somos.
Na vida profissional podemos:
a) Ser quem somos, oub) Interpretar um papel.
É difícil ser 100% A e 0% B, e vice-versa.
Entretanto, quanto maior for o percentual de B (interpretação), maior será o risco de nos perdermos para o nosso ego, e para o ego coletivo.Quanto maior for a presença de A (quem somos) maior será a presença da nossa essência sobre o nosso ego.
Assim, se o “papel” destinado a você na empresa exigir que você represente mais do que ser você mesmo, melhor será que você assuma, conscientemente, que este não é o papel mais adequado para você.Será apenas uma questão de tempo para que você se sinta infeliz e que faça os outros infelizes também.
Ao interpretar um papel significativamente diferente deixamos de ser quem realmente somos. Deste modo, não seremos nós que estaremos nos relacionando com a outra pessoa: quem pensamos que somos é que estará se relacionando com quem acreditamos que a outra pessoa é, e vice-versa. As relações, portanto, jamais serão verdadeiras.Uma forma simples de identificar o desalinhamento em relação a “quem você é” é identificar o que está trazendo infelicidade, insatisfação, ou satisfação efêmera.
Ter consciência de “quem somos”, do nosso propósito interior, e buscar viver de modo alinhado com este propósito é o que nos permite obter o verdadeiro sucesso.A “consciência” é o maior agente de mudanças!
Um forte abraço
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