É muito comum recebermos pedidos para um “programa destinado a promover mudanças na organização”.
Quando entrevistamos os principais líderes, para desenhar o programa, observamos que cada um deles revela possuir qualidades e contribuições relevantes, que somadas poderiam seguramente produzir todas as mudanças requeridas.
Entretanto é comum identificamos a necessidade de promover o alinhamento de compreensão a respeito do que significa “mudanças na organização”.
Só o alinhamento dos diversos líderes poderia fazer com que todos fizessem exatamente o que precisa ser feito para realizar as mudanças.
Mas o maior inimigo deste processo de alinhamento é a falta de humildade.
E o mais claro sinal de perigo para a humildade é a defensividade.
Defensividade não significa “defender seus pontos de vista”.
Defensividade significa “não estar aberto a considerar outros pontos de vista”.
Na verdade o mais defensivo acaba sequer defendendo seus pontos de vista por acreditar ser superior aos demais. Assim, não se manifesta, levando os demais à falsa sensação de que ele concordou. E ele continuará fazendo tudo exatamente como antes.
O processo de alinhamento não precisa se tornar uma “guerra sangrenta”. Mas é preferível “sangrar” durante o processo de alinhamento e todos saírem alinhados, do que adotar um posicionamento mais “elegante”, menos visceral, com aparente alinhamento, e depois, cada um em seus “cantos”, dispararem o processo de “guerrilha sangrenta”.
Todas as empresas precisam de líderes que sejam fortes.
Entretanto só os humildes são fortes. E a razão é muito simples:
É preciso ser um bocado forte para ser humilde...
Um forte abraço
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