Ambos conversam e desta conversa costuma sair um plano de ação que o liderado se compromete a por em marcha.
Se considerarmos que todos os superiores farão este processo com cada um de seus liderados, a organização inteira receberá feedbacks, planos de ação serão elaborados e colocados em marcha, e assim os objetivos poderão ser atingidos.
O Presidente dará feedbacks aos Diretores, que darão feedbacks aos seus respectivos Gerentes, que darão feedbacks aos seus respectivos Chefes, e estes aos seus respectivos funcionários.
Toda a pirâmide estará contemplada.
E quem vai dar feedback ao Presidente?
Quem vai contar para ele quais são as suas “fraquezas”? (ao invés de “fraqueza” vamos optar por “oportunidade de melhoria”)
Parece que o nosso amigo Presidente acaba mesmo ficando meio sozinho, convivendo com sua auto-percepção.
Com raríssimas exceções, seus liderados diretos - normalmente os Diretores – costumam optar por comentar entre eles as fraquezas (oportunidades de melhoria) do Presidente, ao invés de contar para ele.
Na presença do Presidente optam pelo caminho mais adequado à preservação dos respectivos cargos (mais salários e benefícios, òbviamente). Destacam as virtudes do Presidente, enaltecem os seus feitos, mas silenciam em relação às suas oportunidades de melhoria (fraquezas).
Alguns mais discretos adotam a estratégia que apelidamos de “fazer cara de paisagem”.
Será que a única alternativa para o Presidente é contar com a sinceridade de algum consultor? (que tenha a coragem de não colocar em primeiro plano a manutenção do seu contrato...).
Um forte abraço
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.