Em todas as situações um padrão era apresentado: grande volume de trabalho, prazos quase impossíveis de serem cumpridos, riscos para os resultados da empresa, pressões por parte dos clientes e pressões internas por parte dos superiores.
Ao perguntar às pessoas que pensamentos as levavam a sentir estes efeitos, algumas respostas foram:
“Vai ser difícil conseguir entregar o projeto no prazo previsto”.
“Tudo indica que iremos ultrapassar o custo planejado”.“O cliente ficará furioso quando informarmos que precisaremos de mais uma semana para entregar”.
“Se eu for pedir ao meu chefe para contratar mais uma pessoa ele ficará furioso”.
“Como poderei pedir para a equipe trabalhar no próximo final de semana, se todos estão esgotados?”.
Notem que estas respostas remeteram a situações futuras. Nenhuma delas estava conectada com o “momento presente”.
As pessoas fixam seus pensamentos em acontecimentos que elas acreditam que irão ocorrer em um momento futuro, e seus organismos passam a reagir a estes pensamentos como se eles estivessem acontecendo “aqui e agora”.
O ser humano é o único capaz de promover alterações em seu próprio organismo apenas com o pensamento.
Pode ser que algumas situações imaginadas de fato ocorram. E se elas ocorrerem as pessoas precisarão estar “inteiras” para enfrentá-las. Mas, sofrendo antecipadamente, não chegarão inteiras. E se o que foi imaginado não acontecer, terão sofrido desnecessariamente.
Só tem uma forma de evitar estes efeitos no organismo: focar no presente!
Até porque ao ficar alimentando pensamentos a respeito do que poderá acontecer amanhã, a pessoa estará perdendo tempo precioso que poderia ser convertido em “fazer algo agora”. E assim, a situação vai de fato piorar.
Só existe uma saída: “focar no que deve ser feito agora”.
Para isso basta pegar uma simples folha de papel, anotar tudo o que precisa se feito, colocar em ordem de prioridade e começar imediatamente a fazer o primeiro item. Depois ir para o segundo item, e assim sucessivamente. É muito mais fácil se manter no presente do que viajar para o futuro (que pode não existir) ou retroceder para o passado (que não tem como ser mudado).
Abraços
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