Ser humilde não significa ser submisso.
Mostrar a emoção, por exemplo, é um sinal de humildade e ao mesmo tempo de força, pois demonstra despreocupação com a “manutenção de uma imagem exterior”.
Os filmes norte americanos do passado mostravam, de maneira glamorosa, chefes que colocavam os pés sobre as mesas, charuto na boca, gritando e humilhando seus liderados, andando pelos corredores vociferando ordens, “espumando pela boca”, com aquele bando de subordinados atrás, anotando.
Eram os super heróis de coisa alguma!
A maioria das pessoas (especialmente os executivos) está mais interessada em dizer o que deve ser feito e apresentar soluções, fazendo afirmações e partilhando a sua visão.
Isto é esperado. Desde quando ingressamos na escola fomos levados a focar em “produzir a resposta certa”.
E a descrição do trabalho de um líder (até bem recentemente) tem sido basicamente "a pessoa com todas as respostas."
Por que liderar com perguntas ao invés de respostas?
As perguntas são um poderoso antídoto para a arrogância e para a falta de humildade, o que inevitavelmente surge em uma cultura que celebra o domínio, determinação de valores, e reverenciar o chefe.
Questões genuínas desencadeiam a humildade, a curiosidade e até mesmo a vulnerabilidade. Elas acabam sendo uma poderosa abordagem para a liderança em um mundo de expansão de complexidade, desafios imensos e intensas mudanças.
Nenhum indivíduo é capaz de ter todas as respostas. Mas um indivíduo aberto e curioso pode atrair mais perspectivas, mais possibilidades e angariar mais ajuda do que um indivíduo fechado.
"O LÍDER deve ser o Perguntador-Chefe, não o provedor final de respostas."
É muito mais difícil Liderar. Mas quem optar pelo caminho mais fácil terá “vida curta”.
Ou, como costumo dizer, “se aproximará mais rapidamente da portaria”.
Abraços
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