quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

COACHING FUNCIONA AINDA MELHOR COM QUEM JÁ É BOM!

Recentemente recebi um e-mail de um colega consultor norte americano me contando de sua recente opção por somente aceitar realizar programas de coaching para executivos bem sucedidos.
A princípio fiquei um tanto surpreso pois ele colocou esta afirmação logo na primeira frase, mas decidi ler todo o texto e notei que ele colocou no papel, de maneira especialmente feliz e simples, tudo aquilo que venho constatando na minha atividade de consultor.
“Um executivo só consegue ser bem sucedido, de forma sustentável, se mantiver permanente abertura para aceitar feedback para os pontos que pode trabalhar para ser ainda melhor.”
Esta é a chave!
Com quantos executivos eu já trabalhei em processos de coaching e com os quais eu não gostaria de voltar trabalhar?
Muito provavelmente o número deve ser o mesmo daqueles que também não gostariam mais de voltar a trabalhar comigo. Deve haver uma coincidência recíproca de avaliação.
Eu não vi neles a abertura necessária para aceitação do processo. E eles viram em mim uma ameaça ao status quo, ao ego neles instalado.
Mas registro com satisfação uma imensa maioria de executivos de sucesso com os quais trabalhei – e continuo trabalhando – que revelam verdadeira paixão em trabalhar os pontos que representam oportunidades de progresso.
São pessoas abertas, sempre dispostas a pensar a respeito de um determinado ângulo de uma questão, sempre prontas a considerar que “se o feedback apontou determinada oportunidade, então certamente há uma razão para isso”.
São aqueles que nunca se satisfazem com o que aprenderam, pois percebem que, quanto mais aprendem, mais aprendem que têm muito para aprender.
Ao contrário, aqueles que não se mostram abertos revelam que “parecem já saber tudo”, são “auto-suficientes”, procuram encontrar algo para justificar, ou para questionar, o que os feedbacks apontam.
Os primeiros recebem os feedbacks e dizem: “por que não?”. Os segundos dizem: “por que?”.
A análise destes pontos também nos revela que o grande mérito será sempre do participante do processo de coaching, e não do orientador. Se o participante não estiver aberto, de pouco irá adiantar a experiência do orientador.
Um excelente 2012 a todos vocês.

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