· Agir com arrogância, soberba, presunção, vaidade.
· Tratar as pessoas com aspereza, agressividade.
· Agir com impulsividade, ansiedade, afobação.
· Não praticar o que pregar e não cumprir o que prometer.
· Agir com intolerância, inflexibilidade, rigidez, teimosia.
· Tratar a equipe com paternalismo, sendo tendencioso em relação aos preferidos.
· Comunicar-se de modo prolixo, com falta de clareza e de objetividade.
· Praticar micro gerenciamento e demonstrar comportamento centralizador.
· Ganhar sempre e tudo.
· Avaliar os outros impondo os seus padrões.
· Mostrar sempre que você é mais esperto que todos.
· Não compartilhar informações para manter alguma vantagem sobre os outros.
· Não deixar os outros falarem ou interrompê-los antes de terminarem de falar.
Você achou isso um tanto “sinistro”? Se você achou, então eu tenho uma má notícia: estes são apenas “alguns” dos comportamentos negativos mais observados em líderes de nível executivo em todo o mundo.
O interessante é que em nenhuma descrição de cargos de liderança existe qualquer destes elementos.
E por que eles são manifestados pelos líderes, se não são previstos e nem tampouco vistos como positivos?
Uma descrição de cargo é um script que deve ser seguido pelo seu ocupante. Seu ocupante é como um “ator”, e o cargo é como um “personagem”. Com a diferença de que o ator representará este personagem o dia todo, todos os dias, por longos anos.
É inevitável que ocorra uma “fusão” entre ambos. E nesta fusão acaba sempre faltando algo que o personagem deveria demonstrar e sobrar algo que ele não deveria demonstrar.
Esta simples observação, que incrivelmente a maioria não percebe por ser óbvia demais, nos mostra que é o comportamento do ser humano que habita aquele cargo quem provoca as distorções mencionadas.
Como a imensa maioria dos comportamentos é inconsciente, automática, repetida desde a tenra idade, os líderes nem se dão conta de que os manifestam.
O grave disso é que os seus stakeholders percebem estes comportamentos e se incomodam com eles, a organização é afetada por eles, seus liderados deixam a empresa por causa deles.
Não há como um executivo manter uma trajetória de sucesso sem que ocorra paralelamente a sua evolução como ser humano. Não é uma opção: é uma obrigação. Por que então lutar contra o feedback se ele é justamente a porta que se abre para a sua evolução?
Um forte abraço