domingo, 13 de maio de 2012

O FEEDBACK É UM INSTRUMENTO ULTRAPASSADO!

Neste artigo quero compartilhar com vocês uma ideia simples e poderosa de autoria de Marshal Goldsmith.

Como o próprio termo deixa claro, feedback é feed+back, ou seja, foca no que passou, no “back”.

Assim, o feedback tem sido um instrumento utilizado para contar para uma pessoa o que ela fez, como se comportou, o que deixou de fazer, que metas deixou de atingir, que metas atingiu, e assim por diante.

Via de regra o feedback – e notadamente o que é dado com a finalidade de promover alguma mudança no que foi avaliado como não muito bom – é recebido como uma crítica, seguida de comportamentos defensivos, como já abordamos em artigo anterior a este respeito.

Marshal Goldsmith teve uma “sacada” ao criar um novo modelo, que não foca no que passou, não foca no “back.

O princípio básico é: “nós não podemos modificar o passado, mas nós podemos modificar o futuro”.

E assim ele criou o feedforward. O feedforward ajuda as pessoas a visualizar e a focar em um futuro positivo, e não numa falha do passado.

Desta forma ele é visto como positivo, pois foca em soluções e não em problemas.

Não agride quem o recebe, não traz a percepção de crítica, não é recebido como “pessoal”, não gera comportamentos defensivos.

Enquanto o feedback reforça o sentimento de falha, o feedforward reforça a possibilidade da mudança.

E mais: ele leva a pessoa que o recebe a usar a imaginação, a criatividade, a se desenvolver, a gerar alternativas.

Todos sabem que quando uma pessoa se propõe a fazer algo que ela sugeriu, seu nível de comprometimento se torna muito mais elevado.

Se você conversar com alguns dos seus stakeholders e perguntar: "Você poderia sugerir duas ideias que eu possa implementar e que me ajudarão na melhoria do meu desempenho?"

Se você perguntar a um dos seus liderados que apresentou um desempenho aquém do esperado: “O que você acredita que poderá fazer para obter um desempenho superior?”

Isso será feedforward.

Um forte abraço